comemoração

VÍDEOS: no dia da Força Aérea, pilotos apresentam a rotina dos militares do ar

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário) 
1º Tenente Aviador Betina Rauh (esq.) e o Capitão Aviador Guilherme Maia Afonso (dir.) fazem parte da Ala 4, em Santa Maria

Nesta sexta-feira, 23 de outubro, é comemorado o Dia do Aviador e também da Força Aérea Brasileira. São profissionais altamente treinados e que devem estar com o avião no ar em apenas 10 minutos após o chamado. No entanto, para isso, os pilotos militares precisam passar por uma série de capacitações e, principalmente, muito estudo e dedicação.


Para quem quer ingressar na carreira, existem dois caminhos: a primeira opção, para alunos que estejam concluindo o Ensino Fundamental, é a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em que o adolescente pode cursar o Ensino Médio e, posteriormente, seguir para a Academia da Força Aérea. A segunda opção é, após concluir o Ensino Médio em uma escola tradicional, ingressar na Academia por meio de concurso.

Depois, ao longo da graduação de quatro anos, o militar deverá escolher entre a aviação de caça, rotativa (helicópteros) ou de transporte.

- Desde o começo da nossa formação, nós somos preparados para chegar até aqui. A nossa evolução na aviação é gradual. Tudo precisa ser decorado. A nossa reação precisa ser um reflexo dependendo da pane. Não se pode ter dúvidas do que está fazendo - afirma o Capitão Aviador Guilherme Maia Afonso, 33 anos, que pilota aviões caça desde 2008.

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Antes de entrar no avião, a parte externa da aeronave precisa ser verificada pelo piloto para se certificar que esteja tudo dentro dos parâmetros. Depois, dentro, novamente uma série de checagens precisa ser realizada antes de sair do solo. Tudo isso é feito, em média, em 10 minutos. O tempo também inclui o processo de vestimenta que é preciso antes de qualquer voo. Nele, os profissionais colocam a roupa anti-G, que minimiza os efeitos da força da gravidade, normalmente, acima do normal em voo. Ele é projetado para impedir o desmaio ocasionado pelo acúmulo de sangue na parte inferior do corpo.

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Depois de tudo isso, é hora de cumprir a missão nos ares.

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- A gente sente liberdade. É uma palavra que eu acho que traduz de forma mais ampla a sensação de voar. É uma sensação de liberdade e de privilégio também. A gente se sente privilegiado por estar aqui nessa função de aviador porque é uma sensação única e, ao mesmo tempo, temos uma responsabilidade que é altíssima de conduzir uma aeronave de altíssimo custo e estar preparado para poder defender o Brasil no futuro - avalia o Capitão Maia.

SALVAR VIDAS
Um dos papeis de um aviador da Força Aérea Brasileira é participar de ações de busca e resgate tanto em solo quanto na água. A 1º Tenente Aviador Betina Rauh,28 anos, é piloto de helicóptero, que é o veículo mais utilizado nesse tipo de ação.

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- Logo no meu primeiro ano aqui, fui acionada para um possível resgate no mar, em Navegantes, Santa Catarina. Um barco aparentemente tinha naufragado e fomos acionados para lá. Na ocasião, não fizemos o restante porque os marinheiros de outra embarcação salvaram as vítimas. Mas, ainda assim, foi super emocionante - relembra.

Ela, que se formou na Academia da Força Aérea com 21 anos, dá uma dica para quem quiser ingressar na carreira:

- Foquem nos estudos. O interessante é se informar, saber das datas, estudar bastante e ter fé. 


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